Pequenos de olho na energia solar

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Empresas apostam nos sistemas de mini e microgeração com o uso da luz do sol para reduzir os custos. É possível produzir até 100% do consumo.

As micro e pequenas empresas descobriram um filão para cortar custos e enfrentar o período de “vacas magras” nos negócios. A bola da vez são os sistemas de mini e microgeração distribuída de energia solar fotovoltaica. A pegada sustentável e a redução na conta de luz estimulam a produção de energia limpa no interior. São mercadinhos, panificadoras, armazéns de construção e postos de combustível que investem na instalação de sistemas de geração de energia solar para o consumo próprio. Dependendo da capacidade do parque solar, é possível produzir até 100% do consumo de energia do estabelecimento e colocar o excedente na rede elétrica, gerando créditos junto à concessionária local de energia.
A panificadora Companhia dos Pães fica localizada no município de Sertânia, Sertão pernambucano. A região não poderia ser mais propícia para a instalação de um sistema de geração solar fotovoltaico. “Aqui nós temos sol em abundância o ano todo. Instalei o projeto há cinco meses e hoje consigo zerar a minha conta de energia”, conta empolgado Eudes Barbosa de Araújo, dono do estabelecimento. Com o investimento de R$ 90 mil, foi possível instalar 43 placas solares no telhado da padaria, cuja potência instalada é de 11 KW. O consumo do estabelecimento é de 1.600 kWh/mês. Ele pagava R$ 1.200 por mês da conta de luz e hoje a fatura caiu para R$ 70.
Chã de Alegria, na Zona da Mata Sul, também descobriu o potencial da luz solar. O proprietário do Mercadinho Tradição, Cláudio Honório, decidiu investir R$ 179 mil no sistema de geração de energia fotovoltaica. “Em primeiro lugar, eu estou gerando energia limpa. Como no Nordeste temos mais sol do que chuva, existe o potencial de produzir energia solar o ano todo.” A pegada sustentável não é tudo. “É uma alternativa para diminuir a conta de luz”, completa. O estabelecimento tem consumo intenso com câmara fria, balcão e computadores. A despesa mensal de R$ 6 mil caiu mais da metade. Hoje ele paga em média R$ 2.500 por mês à Celpe.
A conta de luz do armazém de construção Comercial Menezes, em Timbaúba, na Zona da Mata Norte, caiu de R.200 para R$ 250 em quatro meses. A redução foi possível após a instalação de um sistema de microgeração solar fotovoltaica. São 15 placas solares instaladas com a potência de 7 KW. O empresário Mardinoel Menezes, proprietário do estabelecimento, se surpreendeu com a redução da fatura de energia. O projeto no valor de R$ 48 mil foi financiado pelo Banco do Nordeste do Brasil (BNB), através da linha de financiamento FNE Sol, com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). “O valor que eu pago de financiamento é equivalente à economia que eu tenho na conta de energia.

Fonte: http://www.impresso.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2016/06/26/interna_economia,148074/pequenos-de-olho-na-energia-solar.shtml

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